São Carlos, Educação e Pandemia
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Pesquisa:
Em conformidade com decisões tomadas pelo Coletivo Pró Fórum de Direitos Humanos em função do estudo "Impactos da pandemia Covid 19 sobre os direitos de crianças e adolescentes no Município de São Carlos na perspectiva dos profissionais que atuam na rede de atendimento", segue Carta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, em São Carlos, no período de pandemia e pós-pandemia Covid 19. A Carta é de autoria do Coletivo e já subscrita por entidades que o compõem no presente momento, sendo desejável e possível receber a adesão de pessoas e outras entidades, que podem subscrevê-la por meio de preenchimento de formulário que pode ser encontrado no link adiante.
Carta Compromisso pelos Direitos de Crianças e Adolescentes de São Carlos no período de Pandemia e Pós- Pandemia
30 anos do ECA (1990-2020)
No dia 01/03/2021, durante a reunião do Pró- Fórum de Direitos Humanos de São Carlos, com a participação da Secretária de Infância e Juventude do Município e de representante do Conselho Tutelar, foram apresentados e discutidos os resultados do levantamento "IMPACTOS DA PANDEMIA COVID 19 SOBRE OS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA REDE DE ATENDIMENTO" .
Esse levantamento, realizado pelo GTECA - Pró-Fórum de Direitos Humanos de São Carlos durante os meses de setembro e outubro de 2020, resultou em um documento analítico dos dados e com proposições de ações necessárias no município para garantia de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, no contexto da pandemia e no pós-pandemia.
Na reunião foi decidido o lançamento de uma Carta Compromisso, assinada pelos presentes e outras pessoas e entidades que apoiem as propostas, a qual apresentamos com a pretensão compromissada de que todos os atores da rede de atendimento atuem para:
1- Referendar os 11 pontos do documento "IMPACTOS DA PANDEMIA COVID 19 SOBRE OS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA REDE DE ATENDIMENTO" e trabalhar para sua efetivação (cada ator do Sistema de Garantia de Direitos atuando em suas especificidades), em diálogo com a rede; ainda, trabalhar para que diferentes setores do poder público além daqueles diretamente relacionados à garantia de direitos de crianças e adolescentes se envolvam na garantia desses direitos, bem como toda a sociedade civil organizada (link externo)
2.(Re)Construir o diálogo da rede (reuniões de rede), na perspectiva de efetiva implementação do SGD, com adoção de diferentes estratégias, como, por exemplo, a de se constituir grupos de trabalhos;
3.Construir/implementar o serviço de escuta e fluxo de violência no município de São Carlos o mais rápido possível;
4. Trabalhar para a efetivação do que está previsto na legislação;
5. Apoiar e incentivar que a Secretaria de Infância e Juventude de São Carlos para que assuma e possa conduzir esse diálogo orquestrado com os diferentes setores/segmentos do município de são carlos, bem como à sociedade civil;
6. Trabalhar para o fortalecimento da participação da sociedade civil nos Conselhos Municipais (CMDCA, Conselho de Educação, Conselho Municipal de Assistência Social, entre outros) pautando temáticas evidenciadas no levantamento e outras de grande relevância para a garantia de direitos humanos de crianças e adolescentes de forma integrada;
7. Trabalhar para a constante publicização das ações desses conselhos junto à comunidade;
8. Fomentar a implementação dos serviços/ trabalhos de resolução de conflitos no município, bem como a promoção de práticas parentais em todas as situações em que seja possível (nas diferentes áreas - educação, saúde…)
Essas ações estão respaldadas no ECA, que estabelece em seu artigo 88, que a política de atendimento à criança e adolescente deve ser municipalizada, sendo de responsabilidade do município a elaboração de políticas públicas direcionadas aos sujeitos atendidos nesta lei. Como afirma Digiácomo:
A iniciativa na realização da mencionada coleta de informações e definição das estruturas e programas de atendimento a serem criados, ampliados e/ou adequados, portanto, deve ficar a cargo do município, cabendo aos Estados (assim como à União) o estímulo à sua realização, assim como a definição de normas gerais e, em especial, o fornecimento do suporte técnico e financeiro que se fizerem necessários à sua implementação. (DIGIÁCOMO, 2020, p.4)
Desta forma, o município não pode assumir uma postura passiva diante dos problemas da população atendida pelo ECA, cabendo ao poder público local definir uma política sólida a ser implantada de forma progressiva, mediante o planejamento, articulação entre os diversos setores administrativos através de recursos públicos municipais e suplementadas por verbas repassadas pelo estado e a união. A municipalização é de fundamental importância, pois permite apurar as necessidades específicas da população a ser atendida, com o apoio da sociedade civil.
Subscrevem esta carta:
- Coletivo Pró Fórum de Direitos Humanos de São Carlos e entidades que o compõem nesta data:
- Apasc – Associação de Proteção Ambiental de São Carlos
- Programa de Medidas Sócio-Educativas – Salesianos
- Fórum de Resíduos Sólidos de São Carlos
- LADieS - Liga Acadêmica de Diversidade em Saúde
- Programa de Pós-Graduação em Educação Especial UFSCar
- Conselho Municipal de Economia Solidária
- Comissão OAB Pela Diversidade Sexual e Igualdade de Gênero
- Conselho de Políticas para as Mulheres
- Cicbeu - Idiomas
- Grupo de Trabalho de Redução de Danos
- Abrapso – Associação Brasileira de Psicologia Social
- Regional SindSaúde SP
- Departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Cidadania de São Carlos
- Comissão Pela Liberdade Religiosa da OAB
- Comissão de Direitos Humanos da OAB
- Fórum Municipal de Economia Solidária
- Conselho Municipal da Diversidade Sexual
- Recanto Acolhimento
- Coletivo Livre de Redução de Danos
- Mães Bordadeiras pela Diversidade
- Núcleo de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo
- Observatório de Infâncias e adolescências
- Projeto Guri
- Ong Espaço Azul
- Conselho Municipal da Pessoa Deficiente e Mobilidade Reduzida de São Carlos
- APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
- Instituto Angelim
- Defensoria Pública
- MOVA – Movimento de Alfabetização
- Veracidade
- Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores
- Promotoras Legais Populares de São Carlos
- CAPI - Coletivo Animalista Político Interseccional
- Uniarte
Todas as pessoas e entidades vinculadas ao Coletivo são convidadas a divulgar a iniciativa e contribuir para que mais assinaturas venham se juntar a estas; as assinaturas devem ser feitas acessando o seguinte link externo.